De acordo com Quintão, em outubro de 2012, a Fiocruz (instituição que libera os medicamentos) havia notificado o município sobre o rompimento do repasse de remédios do programa "Farmácia Popular" e que só voltariam a ser distribuídos à cidade quando houvesse a regularização de inúmeros problemas na unidade instalada no bairro do Zé Garoto.
"Não há condições de uma farmácia funcionar nesse lugar. O estoque possui paredes com infiltração, impedindo o bom acondicionamento do medicamento, além disso, quando chove a farmácia enche e o esgoto , que tem sua saída na cozinha, invade a sede. No ano passado a prefeitura foi notificada pela Fiocruz, que estabeleceu a realização de melhorias para que o recebimento fosse mantido. Estamos organizando a documentação, a contratação de novos profissionais e a mudança para a nova sede. Tudo, para que o servidor e os usuários possam ter mais conforto e tranquilidade", alertou.
A nova "Farmácia Popular", que ficará na Rua Francisco Portela, nº 2.759, em Zé Garoto, será entregue à população dentro de 15 dias, segundo o vice-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sandro Magno Figueiredo, que também adiantou outra boa notícia para a população: "Além de proporcionar mais conforto e tranquilidade, o local abrigará ainda uma Unidade Básica de Saúde (UBS), composta por dois consultórios médicos e um dentário e sala de curativos".
Atualmente, a sede do programa Farmácia Popular, do Governo Federal, em São Gonçalo encontra-se completamente sucateada, com quadro reduzido de funcionários, lâmpadas queimadas, paredes infiltradas e péssimo acondicionamento de material. O bebedouro está lacrado já que a água está imprópria para o consumo devido a falta de manutenção e os banheiros não possuem condições de uso. Nas áreas de estoque e dispensa quase não há medicamentos.
O casal de aposentados Maria José e Antônio Ribeiro, que recebiam a vacina contra a gripe no Centro de Saúde Washington Luiz, comemoraram a notícia. "Ficamos felizes com esta notícia. Às vezes ficamos andando de um lado para o outro para conseguir os nossos remédios. Chega a ser desumano. Mas agora acho que este sofrimento vai acabar", revelou Dona Maria José.
Fonte: Ascom
Autor: Alex Alves
Foto: Ronie Farias
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