Desde que assumiu o governo, o prefeito Neilton Mulim determinou que a secretaria de Saúde intensificasse as ações contra o mosquito aedes aegypti. "Nossos agentes de saúde, de controle de vetores e de endemias estão nas ruas diariamente lutando contra o mosquito. Pedimos ajuda aos Governos Federal e Estadual e estamos sendo atendidos. A situação ainda é de epidemia e a luta é de todos", garantiu.
Mulim também falou sobre a chegada do novo lote de cadeiras vindas do Governo Estadual. "Só temos a agradecer ao governador Sérgio Cabral e ao secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes. Nossas reivindicações têm sido atendidas rapidamente. A dengue é uma doença traiçoeira. O paciente fica bom em um dia e piora no outro. Estas novas cadeiras vão ampliar o nosso atendimento", informou.
Os prontos socorros Central e Alcântara atendem em média 400 pessoas por dia, cada um, com suspeitas da doença. Deste total, metade tem a confirmação de que contraiu a dengue. Já os postos de saúde recebem cerca de 120 pacientes por dia com sintomas da dengue, que são febre, cansaço, manchas vermelhas na pele, vômitos e dores abdominais. Todos os pacientes são enviados aos centros de hidratação, que além das unidades de emergência também funciona no Centro de Saúde Washington Luiz, no Zé Garoto.
Os dados divulgados pela Superintendência de Saúde Coletiva (Susc) mostra que os bairros mais atingidos pela doença são Guaxindiba, Monjolos, Arsenal, Santa Izabel e Alcântara.
Equipes de ponto estratégicos dos Agentes de Endemias realizam o trabalho de visitação em cemitérios, borracharias, ferros- velhos, lojas de material de construção e depósitos, além do monitoramento das piscinas de todos os Cieps no município. As piscinas sem uso estão sendo monitoradas com o peixe da espécie guppy, conhecido como barrigudinhos. Este tipo de peixe combate as larvas do mosquito, uma vez que são predadores naturais do Aedes Aegypti.
Prevenção
Existem várias formas de se prevenir contra a dengue, a melhor delas é evitar o nascimento do mosquito. Seguindo a regra básica de não deixar água parada em recipientes como latas, tampas de garrafa, pratos de plantas, pneus, calhas de telhados, bacias, entre inúmeros outros, já se pode interromper o ciclo de transmissão da dengue.
É importante que os recipientes como vasilha de água de animais domésticos, por exemplo, sejam lavados com escova e sabão para eliminar possíveis ovos do mosquito. O ovo do mosquito da dengue pode sobreviver até 450 dias em local seco, até que o local seja molhado, e assim pode nascer e atingir a fase adulta em 3 dias e em 45 dias pode contaminar até 300 pessoas. As visitas dos agentes epidemiológicos podem ser solicitadas através dos telefones 2712-0720 ou 0800-022-6806.
Fonte: Ascom
Autor: Alex Alves
Foto: Sandro Nascimento
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