Segundo o secretário, devido à atual crise no estado, a parceria é a única alternativa para o saneamento das regiões. “O governo contratou um estudo feito pela Empresa Brasileira de Projetos (EBP) para desenhar uma modelagem operacional, já que não há recursos para fazer o investimento. Eu acho que a parceria é um caminho importante para vencer a maior dívida ambiental que o Brasil e o Rio de Janeiro têm: a precariedade do saneamento básico”, comentou.
A melhoria no saneamento básico é um fator importante para a limpeza e a despoluição da Baía de Guanabara e do Complexo Lagunar da Barra da Tijuca. Há sete anos, havia sido assumido o compromisso de limpar 80% da poluição do espelho d’água da baía que vai ser palco de competições durante os Jogos Olímpicos. Às vésperas do evento, no entanto, a meta está longe de ser alcançada e serão precisos R$ 20 bilhões e aproximadamente 25 anos para que a poluição, de fato, desapareça desse cenário.
O deputado Nivaldo Mulim (PR), presidente da Comissão de Saneamento Ambiental, destacou a importância de ações paliativas, como o uso de ecobarreiras para a limpeza dos rios que levam grandes resíduos sólidos para a baía. “É muito importante que a despoluição seja feita também com ações paliativas, como a instalação de ecobarreiras nos rios dos municípios, que impedirão a passagem de lixo, como garrafas e caixotes, para a baía. Os fluminenses não podem esperar tanto tempo, mas, mesmo que demore 30 anos, continuaremos trabalhando nessa causa”, declarou.
Por: Vinicius Pereira
Veja a reportagem em vídeo
Postar um comentário