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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Samu aumenta atendimento após inauguração de nova base

Com as obras de modernização e ampliação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), há seis meses, São Gonçalo saltou de 500 para dois mil atendimentos mensais. A nova estrutura, na Avenida Presidente Kennedy, no Centro, garantiu ainda maior rapidez nos socorros. O próximo passo agora, segundo a secretaria de Saúde, é a descentralização do serviço, que até o final do ano estará disponível em quatro polos de atendimento da cidade.

A nova base do Samu acomoda atualmente 60 profissionais, entre eles a equipe médica, enfermagem e da área administrativa, em um prédio de dois andares. Além disso, abriga em um espaço amplo e moderno, o almoxarifado para armazenamento de medicamentos e insumos e um local reservado para os medicamentos controlados; sala para desinfecção de material médico-hospitalar adequada; sala de expurgo; e departamento de material limpo (DML), onde ficam materiais higienizados, como pranchas, colares cervicais e lençóis.

Dos atendimentos feitos nestes últimos seis meses, aproximadamente 70% são em APH (Atendimento Pré-Hospitalar) primário, que são as ocorrências nas vias públicas, residências, escolas, empresas, fábricas etc. São traumas, tais como acidentes de trânsito, quedas, ferimentos por arma de fogo, ferimentos por arma branca, entre outros. Também se enquadram casos clínicos (falta de ar, convulsões, dor no peito, intoxicações, AVC, desmaios), pacientes psiquiátricos, gestantes e crianças. Todos os atendimentos são relatados via rádio ou telefone ao Médico Regulador, que define pra onde deverá ser encaminhado: UPA’s, hospitais ou prontos socorros.

"A nova sede resgatou a dignidade ao trabalho dos nossos funcionários. Antes não tínhamos conforto, o acesso era difícil, não tínhamos estacionamento para as ambulâncias. Agora os veículos ficam em área coberta e os funcionários têm uma boa infraestrutura, o que reflete na qualidade do atendimento, uma vez que estão mais satisfeitos. É um marco para nossa instituição", expressa o coordenador do Samu, Eliezer Feitoza.

O prefeito Neilton Mulim também destacou as mudanças trazidas pela nova sede do Samu. "A localização estratégica da nova sede é de suma importância, uma vez que permite acesso fácil por várias vias. Isso é essencial, porque segundos podem ser decisivos para salvar uma vida. Além disso, estamos oferecendo um local mais digno de trabalho para os profissionais", revelou.

Descentralização

Com o balanço positivo alcançado, a meta da secretaria de Saúde é colocar em prática o projeto de descentralização do serviço. De acordo com o presidente da Fundação de Saúde de São Gonçalo, Sandro Magno Figueiredo, a metodologia do governo Neilton Mulim é a humanização na área da saúde.

"Nossa meta agora é colocar em prática o projeto de descentralização em prática. Muito em breve iremos inaugurar outras quatro bases do Samu na cidade. Elas ficarão no Jardim Catarina, no Polo de Assistência Social de Vista Alegre, no PAM Neves e no SPA Drº Zerbini, no Arsenal, unidade de emergência que estava fechada há cerca de quatro anos e que vamos reabrir este ano. Vamos continuar o nosso projeto de humanização na área", adiantou o presidente da Fundação de Saúde.

Ambulâncias 

O Samu conta atualmente com oito ambulâncias em uso, sendo seis de Atendimento Básico e duas de Suporte Avançado. As unidades básicas dispõem de um condutor e um técnico de enfermagem. Já as avançadas contam com equipe formada por um condutor, um médico e um enfermeiro.

De acordo com o coordenador do Samu São Gonçalo, Eliezer Feitosa, as ambulâncias de Suporte Avançado da cidade são as únicas no Brasil que contam com dosador de enzima cardíaca, que detecta em 15 minutos a suspeita de infarto. "Não temos relatos deste serviço em lugar algum do país. O paciente é estabilizado e, se confirmada a suspeita de infarto no local de atendimento, é levado até um hospital de emergência", explicou.

Ainda segundo o coordenador, uma média de 15% dos atendimentos resulta em internação. Os outros 85% são de casos que podem ser tratados em casa após o socorro do Samu: “O serviço do Samu ajuda a não sobrecarregar as emergências, uma vez que se não houvesse esse diagnóstico prévio, esses cidadãos se encaminhariam às unidades de atendimento”, explicou.

Por: Danyelle Woyames
Foto: Sandro Nascimento

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