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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Hélio Cabeludo é enterrado em clima de emoção em São Gonçalo

Candidato a vereador nas últimas eleições, vítima foi executada na porta de casa. Cerca de 300 pessoas entre familiares e amigos, além do prefeito Neilton Mulim, foram ao enterro

Cerca de 300 pessoas entre familiares, amigos e funcionários e o próprio prefeito de São Gonçalo, Neilton Mulim, compareceram ao Cemitério Municipal da cidade para prestar suas últimas homenagens para José Hélio Araújo de Moura, o Hélio Cabeludo, de 54 anos, assassinado na porta de casa na manhã da última quarta-feira. Parentes da vítima, ainda muito abalados, não quiseram se pronunciar sobre o caso, mas antes do sepultamento o prefeito fez um pequeno pronunciamento.

Muito emocionado por perder um funcionário da prefeitura e que também era filiado ao seu partido, Mulim disse estar sentido com a morte do amigo. “Hélio era uma pessoa muito ativa, muito direta, tanto na vida pessoal quanto na vida política e era querido por todos. Foi uma perda muito grande para a família, amigos e a população de São Gonçalo”, disse o prefeito.

Na delegacia, parentes e amigos ainda são esperados para prestar depoimento e ajudar a polícia a elucidar o caso. Na manhã do crime equipes da 72ª DP (Mutuá), onde o caso foi registrado, com o apoio de homens da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), fizeram busca no local procurando por câmeras de segurança e testemunhas que possam ajudar a elucidar o crime. Quem tiver informações que possam ajudar a polícia a esclarecer o crime pode entrar em contato com o Serviço do Disque Denúncia (2253-1177). O anonimato é garantido.

De acordo com o delegado Wellington Vieira, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNTSG), as investigações serão realizadas em conjunto com a 72ªDP (Mutuá). Segundo Vieira, ontem duas pessoas foram ouvidas e as informações serão repassadas para a distrital responsável. O delegado também informou que, caso haja determinação da chefia de Polícia Civil, a DH assumirá o caso.

Memória

Helio estava parado na porta de casa, em Porto do Rosa, enquanto se preparava para ir ao evento da visita da presidente Dilma Rousseff, quando foi executado com pelo menos cinco tiros de pistolas calibres nove milímetros e calibre 40, em frente à sua casa, no bairro do Porto do Rosa.

Algumas testemunhas disseram que ele saiu de casa às 7h30 da manhã e foi para o posto de saúde do bairro, onde era diretor. De lá ele retornou para casa com a intenção de buscar a esposa para juntos irem até o Esporte Clube Mauá, no bairro da Estrela do Norte. Dois homens, em um Fiat Palio dourado de placa não anotada, pararam perto da vítima desceram do veículo e dispararam diversas vezes em direção a Hélio e depois foram embora.

Fonte: O Fluminense

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