De acordo com o subsecretário de Defesa Civil da cidade, coronel Adilson Alves de Souza, o trabalho do mapeamento das áreas de risco já está em uma segunda fase, agora, também com apoio da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, através do Departamento de Geografia. "Os bairros Engenho Pequeno, Novo México e Palmeiras são os mais propensos a enfrentarem problemas. Sendo que em Palmeiras o maior risco é o alagamento", disse Alves.
O mapeamento, iniciado em fevereiro, contou com uma equipe de aproximadamente 15 pessoas, entre engenheiros, geógrafos e geólogos. Nesta segunda etapa terá informações mais detalhadas, uma vez que poderá contar com a ferramenta denominada georreferenciamento, que é uma forma de informação geográfica que torna suas coordenadas conhecidas num dado sistema de referência.
Este processo inicia-se com a obtenção das coordenadas (pertencentes ao sistema no qual se pretende georreferenciar) de pontos da imagem ou do mapa a serem georreferenciados, conhecidos como pontos de controle.
Para o subsecretário Alves, o relevo da cidade é muito diferente do município vizinho, Niterói. "Em Niterói, naquele ano, foram 149 mortes. A cidade tem muitas áreas inclinadas e uma extensão territorial menor que São Gonçalo, que é praticamente uma cidade plana", ressaltou.
Fonte: Ascom
Autor: Marlene Silvino
Foto: Sandro Nascimento
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