Manifestação dos guardas de São Gonçalo em busca de melhores condições de trabalho aconteceu nesta quarta-feira (29) na sede da Guarda Municipal, no Rocha, de forma pacífica. A paralisação terá duração de 24 horas. No local, o secretário de Segurança, coronel Antônio Oswaldo da Silva, se pronunciou e afirmou que as reivindicações serão levadas à prefeitura e que providências serão tomadas.

De acordo com o guarda Marcos Corrêa, a estrutura no local é precária. “Das mais de duas dezenas de viaturas que foram doadas pelo Governo do Estado, a Guarda hoje não possui nem cinco para trabalhar de forma básica. Com isso, motoristas e motociclistas conduzem os destroçados veículos correndo risco de vida devido ao grau de depreciação dos carros”, denuncia.
O guarda André Marins ressalta que os banheiros, dormitórios e refeitórios também deixam a desejar. Segundo ele, as condições mínimas de trabalho são desumanas. “A sede da GM não comporta nem mesmo os agentes para uma formatura, os alojamentos são desrespeitosos, muitas vezes, nos juntamos para comprar papel higiênico, não temos nem um local digno para fazer uma refeição”, afirma.
O secretário Antônio Oswaldo afirma que os problemas serão resolvidos.
“Desde janeiro do ano passado, a guarda passou por uma série de problemas e quase todos eles foram solucionados. Dessa vez não será diferente. De imediato vamos procurar outro local para a guarda se instalar. Provavelmente será em um Ciep, em Neves ou no Colubandê”, adianta.
Por: Melina Bouças
Foto: André Redlich
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