O local é cortado por tubulações de água da Cedae e, ao lado da via criada, corre o afluente do Rio Alcântara. De acordo com Antônio José Sobrinho, secretário de Infraestrutura e Urbanismo, a rua criada abaixo da ponte apresenta diversos problemas de estrutura, inclusive riscos de desabamento.
"Essa via põe em risco as pessoas que passam por aqui, pois foi estabelecida sobre o leito do rio e a erosão causada pelo curso da água está prejudicando o solo. Além disso, não houve autorização do DER para que ela fosse aberta. Essa obra foi realizada pela gestão anterior sem responsabilidade técnica e já foi condenada pela Defesa Civil, pela Prefeitura e pela Cedae", declarou Sobrinho.
Ainda segundo o titular da pasta, a tubulação da Cedae recebe fadiga devido ao fluxo de carros e pode estourar caso o fluxo continue: "A pressão da água seria equivalente a derrubar um prédio de cinco andares. Com essa medida, estamos preservando a segurança da população", afirmou.
O secretário de Transportes, Daelson Oliveira Viana, também esteve presente durante a intervenção e avaliou o impacto da interdição no trânsito da localidade.
"Entendemos que Alcântara necessita de intervenções urgentes para a melhoria do trânsito e já temos planos para executar alterações. Mas não podemos permitir que uma via permaneça aberta se ela põe em perigo a população. Se um cano desses estoura, prejudica não só as casas ao redor como também oferece riscos à RJ-104", esclareceu Viana.
Autor: Danyele Woyames
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