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sábado, 29 de junho de 2013

Protesto em São Gonçalo causa engarrafamento

Manifestantes caminharam às margens da Niterói-Manilha. Houve reflexos no trânsito com engarrafamento de nove quilômetros pela rodovia. No Centro, cerca de 200 pessoas fizeram passeata

Apesar de contar com mais de 1,5 mil confirmações na página do evento no Facebook, a passeata ‘São Gonçalo na Luta’ levou cerca de 200 pessoas às ruas da cidade no fim da tarde da última sexta-feira. Divididos em dois pontos do município, os manifestantes marcharam de forma pacífica, mas provocaram reflexos no trânsito. No Centro de São Gonçalo, a passeata deixou o trânsito na Rua Dr. Feliciano Sodré em meia pista, provocando um pequeno congestionamento. Por outro lado, embora caminhando às margens da Rodovia Niterói-Manilha (BR 101), o segundo grupo de manifestantes provocou um congestionamento de 9 quilômetros no sentido Itaboraí e uma retenção de 2 quilômetros na pista em direção a Niterói.  

No início da tarde, cerca de 100 ativistas marcharam pelo acostamento da BR-101 do trecho entre o bairro Boaçu até o São Gonçalo Shopping. Reivindicando a promessa de campanha do Prefeito Neilton Mulim de baixar a tarifa de ônibus para R$ 1,50, os manifestantes cruzaram a passarela que atravessa as pistas e continuaram o protesto, desta vez no sentido oposto, até o bairro Itaúna. Nenhum incidente foi registrado durante o protesto que terminou por volta das 18h. O mesmo não se pode dizer dos reflexos no trânsito, já que o fluxo só foi normalizado por volta de 20h.

No Centro de São Gonçalo, um carro de som organizou a marcha que se concentrou às 17h na Praça Zé Garoto e teve como trajeto a prefeitura da cidade. Um efetivo de 200 policiais, com agentes do Batalhão de São Gonçalo, reforçados por um contingente do Batalhão de Niterói e das forças especiais, o Batalhão de Choque, acompanhou a passeata. A estimativa da polícia era de 1,5 mil manifestantes. No entanto, pouco mais de 100 ativistas participaram do protesto.

Segundo Paulo Henrique Lima, um dos organizadores do evento, boatos de que a manifestação teria teor político desmotivaram a mobilização popular. No entanto, de acordo com o ativista, novos atos irão acontecer até que o prefeito Neilton Mulim reduza o valor da tarifa de ônibus.

Por: Thiago Teixeira - Jornal o Fluminense

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