O programa acolhe crianças e adolescentes entre 6 e 15 anos que trabalham para sustentar a família e estão em situação de vulnerabilidade social. Esses meninos e meninas são encaminhados para os grupos sócios educativos dos Centros de Referencia da Assistência Social (CRAS), para realizar atividades culturais, lúdicas, desportivas e de lazer, no período complementar ao do ensino regular. O primeiro passo a ser tomado assim que uma situação de exploração de mão-de-obra infantil é identificada, é o de procurar o Conselho Tutelar, o CREAS ou CRAS ou mesmo o PETI.
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, Nivaldo Mulin, o PETI é um programa de extrema importância para o município. "Nosso objetivo é erradicar todas as formas de trabalho infantil. Estamos resgatando a cidadania dessas crianças e fazendo a inclusão social de suas famílias", afirma o secretário.
Segundo a coordenadora do PETI, Ângela Rodrigues Sampaio, o objetivo do PETI é resgatar essas crianças da rua e dar mais autoestima a elas. "O programa atende cerca de 100 crianças, em São Gonçalo fornecendo atividades educativas com temáticas sobre identidade, valores, cidadania, família, vivencia em comunidade, além de atividades esportivas, culturais e de lazer", afirmou a coordenadora.
Histórico
Desde 2002, por iniciativa da Organização Internacional do Trabalho (OIT), comemora o Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil no dia 12 de junho. A data é lembrada como protesto contra a injustiça em que se encontram meninos e meninas trabalhando por longas jornadas, em condições perigosas e expondo suas vidas a diversos tipos de riscos. No Brasil, a data foi decretara como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil pela lei 11.542 de 2007, sancionada pelo presidente Lula.
Fonte: Ascom
Autor: Camille Ribeiro
Foto: Ronie Farias
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