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segunda-feira, 26 de junho de 2017

Bailarinas de São Gonçalo conseguem bolsa em renomada escola de dança nos EUA

26/06/2017 - As pequenas Isabelle Werberg e Isabela Gouveia, de 11 e 12 anos, têm muito mais em comum do que o nome parecido. Juntas, elas viveram o sonho de aprender a pular no ar e a dançar na ponta dos pés. Também juntas, as bailarinas vão agora ganhar o mundo para aprimorar a arte.

Isabelle e Isabela foram vistas dançando juntas por uma olheira da concorrida Companhia de Balé de Miami, nos Estados Unidos - uma das mais conceituadas do mundo. Mas, antes do salto mais alto, novos desafios surgiram. E bastou a criatividade para superá-los.

"No início eu pensei que não fosse viajar pela questão do dinheiro. É muito caro uma viagem para o exterior... Mas aí a gente fez o bingo e conseguiu arrecadar pelo menos a nossa passagem", conta Isabelle. 

Amigas e vizinhas, as pequenas bailarinas - filhas de professores e contadores - foram criadas a poucos metros da escola de dança onde ensaiam, em São Gonçalo, na Região Metropoliana do Rio. E desde cedo, elas lidam com a dura rotina de quem entrega a vida à arte que pratica.

"É muito complicado porque a gente faz aula de segunda a sábado, a gente faz muito esforço, mudou toda a miha alimentação, mas valeu muito a pena", descreve Isabela.

A professora e incentivadora Aline Kelly conta que as sete horas diárias de treino são incapazes de fazer o lado criança de cada uma ficar esquecido. "Não é uma vida normal, mas elas estão felizes. É engraçado que, às vezes tem um intervalinho na aula e eu vejo e elas estão brincado de pique-esconde", observa.

A nova rotina que espera por Isabelle e Isabela, a partir de 16 de julho, empolga. Mais do que a novidade de sair do Brasil pela primeira vez, é a vontade de aprender novas técnicas que prevalece. O primeiro pulo para a carreira internacional.

"É a experiência de poder aprender uma técnica nova e praticar uma nova língua. E também de aprender como eles ensinam lá. Porque aqui a gente aprende de um jeito e lá de outro. Então, é uma nova experiência de técnica", descreve Isabelle.

No Brasil ou fora, não vão faltar sonhos em forma de piruetas pra essa dupla realizar. E elas já estão mais do que preparadas:

"Pra mim o melhor da dança é o desafio de poder fazer sempre o melhor. E ter a liberdade de estar no palco se expressando através da dança para o público", relata Isabelle.

 "A paixão de estar no palco, sempre tem aquele nervoso antes de entrar e quando você começa a dançar você pensa: Por que eu tava nervosa? É o que eu quero! Eu sempre tive uma conexão com a dança. Eu sempre gostei muito de dançar", diz Isabela.

Por: Frederico Goulart
Foto: Frederico Goulart
Fonte: CBN

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