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terça-feira, 29 de dezembro de 2015

PM é chamada após denúncia de agressão a médica em São Gonçalo

29/12/2015 - A crise na saúde pública do estado do Rio de Janeiro permanece crítica. Pacientes de duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de São Gonçalo, continuam esperando por atendimento e os profissionais da área que ainda trabalham se sentem inseguros por causa dos ânimos exaltados.

Funcionários da UPA de Santa Luzia contaram que uma médica chegou a ser agredida durante um tumulto e a Polícia Militar foi acionada.

Nesta mesma UPA, a mãe de Matheus, de 6 anos, ficou desesperada por causa da precariedade do atendimento. A criança estava com 39ºC de febre, aguardou 2h pelo atendimento e saiu da unidade sem a medicação. "Ele está desde ontem com febre e manchas no corpo. Viemos e aqui não tem pediatra", disse a mãe.

Em Colubandê, também em São Gonçalo, a situação é a mesma. A UPA está sobrecarregada. As duas unidades recebem pacientes que foram recusados em outras UPAs da região, onde os médicos só atendem casos graves.

Na segunda (28), o atendimento ficou reduzido por causa da insegurança e houve tumulto. Os pacientes reclamavam da espera longa e os médicos reclamavam que estão sobrecarregados. A PM foi acionada e os agentes ficaram no local para garantir a segurança de todos. Nesta terça, o atendimento estava normal e não havia polícia na portaria.

Secretaria Estadual de Saúde informou que o atendimento estava normal nas duas UPAs de São Gonçalo nesta terça e que os pediatras chegaram atrasados na unidade de Santa Luzia, mas as consultas foram disponibilizadas depois das 11h30.

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